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Fanfic é literatura?

  • Foto do escritor: Nycolle de Moraes
    Nycolle de Moraes
  • 12 de ago.
  • 10 min de leitura

A dois meses da Bienal de Pernambuco, a TAG Revista conta como foi a experiência na Bienal do RJ


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Imagem/Reprodução: Bienal do Rio de Janeiro no primeiro sábado (14) de evento (Foto: Raoni Alves/G1)


O tempo está nublado e o movimento é frenético quando chego a mais uma edição da Bienal do Livro. Automaticamente retorno para os anos 2000, quando voltava para este mesmo lugar, mas com a excursão da escola. A ansiedade me fazia dormir pouco numa expectativa inquieta para aquele tipo de passeio, onde cantávamos músicas no ônibus e voltávamos com livros e gibis novos. Hoje não é muito diferente, o mesmo sentimento ansioso e de familiaridade ainda me aquece.


Em abril deste ano, a Unesco concedeu ao Rio de Janeiro o título de "Capital Mundial do Livro", vindas das mãos da cidade de Estrasburgo, na França. Essa é a primeira vez que uma cidade de língua portuguesa faz parte da iniciativa pela promoção da leitura. 


Confesso que eu não lembro da minha vida sem a literatura e isso inclui as fanfics. Apesar da normalização da palavra no vocabulário dos brasileiros nos últimos anos, o termo “fanfiction” foi criado ainda no século XIX por fãs de ficção científica com objetivo de diferenciar os autores amadores dos profissionais. Fanfic nada mais é do que a união das palavras “fã” e “ficção” (na tradução literal do inglês), ou seja, são produções escritas por fãs de um determinado universo e publicadas em plataformas digitais como: Social Spirit, Wattpad, AO3 e Scriv. 


Talvez você não saiba, mas “os originais” das fanfics, as obras literárias publicadas, estão bem mais próximos do que parecem. Lembra da saga Os Instrumentos Mortais? Era fanfic. E, se eu te contar que a trilogia de 50 tons de Cinza era uma fanfic de Crepúsculo, você acredita? Pois bem! E não para por aí, o filme Belo Desastre, a sequência super popular, After, e A Barraca do Beijo, também eram.


Por mais que as fanfics pareçam um novo cenário da era digital, estudiosos apontam que o termo surgiu no universo da ficção científica, no fandom sci-fi que, de acordo o dicionário Brave New Words, já circulava antes mesmo de 1939. A estrutura se dava por histórias escritas de fãs sobre outros fãs ou publicações amadoras. As fanzines eram publicações independentes e não oficiais, feitas por entusiastas de uma cultura particular, para o prazer de outros que dividem o mesmo interesse. A virada de chave veio em 1975, com o livro Star Trek Lives!, que relata a relação dos fãs com o universo da famosa franquia de ficção científica. 


As criadoras e suas criações


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O que você estava fazendo em 2002? Porque a autora Yulle estava escrevendo a sua primeira fanfic sobre zumbis, vampiros, lobisomens, enquanto aprendia mais sobre Role-Playing Game on-line, o famoso, RPG. Residente de Duque de Caxias (RJ), na Baixada Fluminense, ela é intérprete de libras e autora de 7 livros, e 5 deles são provenientes de fanfics.


"Desde que comecei Órion como fanfic, no primeiro capítulo, almejava a publicação, mas a ficha ainda não caiu. De onde eu vim, publicar um livro parecia uma coisa muito absurda, intangível e muito “mágica”, coisa de gringo. Só meus leitores, que continuam comigo desde a publicação no site de fanfics – postando fotos e quotes dos livros físicos o tempo todo –, me fazem entender que sou uma autora publicada hoje em dia. Devo tudo à essa galera, nesse processo de auto-entendimento", contou. 

Quando piso no estande da Editora Sunbee, Yulle está divulgando Neblina, seu mais recente lançamento. Um livro totalmente original, que foi escrito em apenas um mês. A obra conta a história de Alana, uma mulher trabalhadora e cheia de qualidades que carrega o peso do cansaço nas costas. 


Nas redes sociais da editora, os leitores estão curiosos para entender a problemática por trás da personagem que, em dado momento, descobre que o marido está saindo, todas as noites, com o ex-namorado, sem contar nada para ela. A partir daí, a vida de Alana muda completamente.


A autora conta que planejou submeter a obra em um concurso do Ministério da Cultura, do Governo Federal. “Apesar de não ter ganhado, Neblina foi a obra finalista no Prêmio Maria Carolina de Jesus, o que me deixou extremamente feliz, pois foi meu primeiro concurso submetendo um livro inteiro”, relatou Yulle. 


Por volta de meio-dia, chego até o estande da Editora Euphoria. Letícia de Azevedo, carioca, jornalista e escritora da saga Our, que tem o primeiro livro, Our Castle, romance aquileano lançado pela editora Euphoria.  Ela começou a escrever por volta dos oito anos, quando criava histórias dos personagens do filme Crepúsculo em um crossover com o elenco da série adolescente, Zoey 101, no caderno da escola.


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Imagem/TAG Revista: Letícia de Azevedo, autora de Our Castle, no estande da Editora Euphoria


Aos 26 anos, Letícia está lançando em dois volumes, o primeiro livro da trilogia que conta com mais de 3 milhões de leituras no Wattpad. Our Castle fala sobre dois homens adultos que experimentaram muito cedo a paternidade solo. Não é apenas um romance sobre clichês, apesar de ter iniciado como um.


“É uma trajetória de reconhecimento, revisitação e relacionamentos saudáveis. Os personagens são pais, mas não são apenas isso: são homens com desejos, sonhos, defeitos e muita história para contar. Our Castle fala sobre família, não a que a gente nasce, mas a que a gente escolhe e constrói durante a vida, fala sobre amizade, sobre perdão, laços que transpõe o DNA e qualquer ciência moderna.”

"Ser ilustrador no universo literário é um golpe de sorte!"


Em apenas quatro anos, os Estados Unidos assistiram o mundo do trabalho digital crescer. De acordo com dados da Interactive Advertising Bureau (IAB), em parceria com o professor John Deighton, o estudo revela um crescimento de 7,5 vezes na quantidade de empregos voltados para criadores digitais, uma mudança que sinaliza não apenas a força da economia criativa, mas também sua consolidação como um dos pilares da nova era digital.


De São Luís (MA), o escritor e ilustrador Yuri Peach faz parte deste movimento. Quando chego no estande da Editora Violeta as paredes roxas e brancas, recheadas de ilustrações, em sua grande maioria com frases e referências das histórias aquileanas publicadas, sua pele em tom de chocolate, seus cabelos acastanhados e sua distribuição de simpatia chama atenção. 


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Imagem/Acervo pessoal: Yuri Peach, autor de SCREAM, no estande da Editora Violeta 


O jovem, de 20 anos, é responsável por dar vida, traços e cores aos personagens originais derivadas de inúmeras fanfics de sucesso no meio literário como: Criminals: Roleta Russa, do autor Wudson Jr., Kairós Máfia, da Thay Liontári e Pelo Quinto Andar, uma história em quadrinhos de sua co-autoria em parceria com a escritora e fundadora da Editora Violeta, Nicoly Pacheco.


Yuri conta que seu interesse pelas fanfics começou um pouco antes da pandemia quando acompanhava histórias escritas por pessoas que possuíam os mesmos interesses. SCREAM (inspirada na franquia do filme de terror “Pânico”), aos olhos rasos, pode parecer apenas mais uma entre milhares de histórias com a pegada de enemy to lovers, onde os protagonistas vivem em pé de guerra e acabam se apaixonando. 


O ponto de virada na carreira de Peach nasceu de um universo que já fazia parte de sua rotina como leitor. Como ilustrador, o artista descreve o processo como "indescritível". Quando pergunto sobre alguma história marcante, a lembrança parece atravessar sua resposta: 


“Lembro de quando ilustrei pela primeira vez alguns personagens originais que vieram de uma fanfic, fiquei muito feliz com a oportunidade na época! Além de que é incrível poder dar vida a reimaginação de um autor para seus personagens, foi através dela, que não pararam de surgir novas oportunidades para mim no ramo de artista. Foi um marco muito importante na minha profissão como ilustrador e que vou lembrar sempre. Poder ilustrar com perfeição cada fio de cabelo, sinal ou característica única deles sempre vai ser surreal para mim, é quase como se eu pudesse tocá-los!”, contou.

Com a ascensão do mercado literário voltado para as fanfics, os personagens que antes existiam apenas no imaginário das palavras descritas nas obras, agora ganham formas, cores e rostos pelas mãos de ilustradores. Com isso, o reconhecimento de profissionais artísticos na área estão sendo cada vez mais vistos e valorizados, especialmente dentro do próprio meio, representando uma mudança significativa em relação aos anos anteriores. No entanto, ele ainda reforça que é um desafio diário ser artista no Brasil, especialmente com o uso de inteligência artificial. 


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Imagem/Reprodução: Imagens feitas por Inteligência Artificial (IA) reproduzindo o traço do estúdio Ghibli. 


Segundo uma reportagem publicada na CNN, em abril deste ano, o Chat GPT atraiu, em apenas 1h, um milhão de novos usuários. Apesar do sucesso da ferramenta entre os usuários, criadores de conteúdos originais debatem sobre sobre direitos autorais e proteção de dados. 


Os famosos traços da animação japonesa foram feitos pelo fundador do Studio Ghibli, Hayao Miyazaki que, em 2016, se manifestou contra o uso de inteligência artificial na criação artística, descrevendo-o como "um insulto à vida". “Se você realmente quer fazer coisas assustadoras, pode ir em frente e fazer, mas eu nunca desejaria incorporar essa tecnologia ao meu trabalho.”


O preconceito que os escritores passam


As fanfics vão além do entretenimento, do hobby e da válvula de escape. Um estudo recente destacou a importância de utilizá-las em sala de aula, com o objetivo de promover o letramento literário e digital entre os estudantes. Os autores apontam que as histórias podem ser usadas como uma ferramenta estimulante para o engajamento, visando a motivação dos estudantes na leitura e na escrita. 


O estudo também aponta que essa abordagem busca incentivar os alunos a explorarem temas relevantes, como identidade, ética, consciência social e emocional, dentro de um ambiente seguro e familiar. Além disso, os autores também acreditam que, ao escreverem suas histórias, os estudantes podem desenvolver habilidades de pensamento crítico e reflexivo, enquanto exercitam a criatividade e a imaginação. 


Apesar de todo estudo apresentado a favor desse tipo de obra, a realidade apresentada é bem diferente. Os autores sofrem com muito preconceito, seja do meio literário ou de leitores, pelas histórias que escrevem em uma tentativa de descredibilizar e até desestimular o trabalho. De fato, o termo fanfic é envolto de muita rejeição e dentre tantos motivos, todos se voltam para o fato de que as obras são escritas por jovens ou adultos que não tem uma qualificação formal para escrita. E por isso, as histórias são vistas como algo menor porque essas pessoas não teriam "autoridade" para escrevê-las.


Enquanto produzia esta reportagem, minha mente voou para a lembrança de março deste ano e da fatídica noite de 02 de março, quando as redes sociais ferveram com a vitória de Anora na categoria de "Melhor filme do ano", no Oscar. Muitos usuários usaram a plataforma para declarar que a produção audiovisual era "tão ruim que parecia uma fanfic mal escrita do wattpad".  


Yulle conta que deu de cara com o preconceito quando foi “Autora destaque do Ano” na Scriv (plataforma online brasileira para a publicação de obras literárias), em 2023, e quando teve “Órion” como livro mais lido do site, no mesmo ano. 


"Alguns comentários diziam 'Não estão considerando qualidade nesses prêmios, não é?'. O próprio site precisou fazer uma modalidade apenas para “fanfics”, pois a mistura dessas histórias com outros nichos sempre causam esses tipo de comentários. Tendem a depreciar fanfics e tratá-las como algo inferior, quando, na verdade, fanfic é literatura e porta de entrada para que muitos jovens tenham seus primeiros acessos a livros e histórias", declarou a autora.

“A fanfic não se prende a questões mercadológicas”


O crescimento das editoras nacionais voltadas para esse tipo de obra é um exemplo que vai além do online. Além de dar vida às histórias digitais favoritas dos leitores, esses livros não são apenas histórias que te teletransportam para um universo longe da realidade, mas também um incentivo que influencia o consumo e o mercado literário. 


Quando chego ao stand da Editora Sunbee, fundada em 2024, por Beatriz Montenegro e Marobah, quando elas estavam escrevendo seus respectivos livros, o que me chama atenção é a mesa única com a bandeira do orgulho LGBTQIAPN+ exposta, assim como o balcão que carrega as mesmas cores e as prateleiras amadeiradas levam os livros desejados pelos leitores.


A parceria entre elas tinha como objetivo criar uma papelaria com itens focados em seus ships preferidos e produtos com imagens dos nossos personagens, mas o sonho cresceu. “Em 2023 fizemos alguns cursos voltados para a área editorial, para entender exatamente como poderíamos abrir a nossa própria editora. E em 2024, a Sunbee nasceu”, contou Marobah.


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Imagem/Acervo Pessoal: Beatriz e Marobah no estande da Editora Sunbee durante a Bienal do Rio de Janeiro 


Uma pesquisa feita pela Pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro, coordenada pela Câmara Brasileira do Livro e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros, apontou que as editoras de livros registraram um crescimento de 3,7% nas vendas ao mercado em 2024, com um faturamento de R$ 4,2 milhões. 


Para Marobah, além da importância econômica quando se analisa o mercado editorial atual, “é necessário retirar as fanfics de um espaço de sub-literatura, colocando-as ao lado de livros que são considerados “melhores” apenas pelo fato de não terem nascido como fanfic. Transformá-las em livros físicos ou ebooks originais, deixando suas raízes na fanfic, demonstram que esse gênero também é literatura e deve ser levado a sério.”


Não são apenas palavras. São vozes, são existências, são corpos que, por tanto tempo, foram silenciados nas prateleiras da literatura tradicional. A escrita inclusiva vai além de uma fantasia, de um romance ou um dark, mas também transborda pertencimento e resistência.


"Por existirem em um espaço à margem da literatura, por enquanto, a fanfic não se prende a questões mercadológicas, como, por exemplo, a necessidade de se manter um padrão heteronormativo, e dessa forma apresentam personagens que trazem diversidade para a história. Além disso, é importante dizer que a fanfic explora também algo além de diferentes sexualidades, que são corpos não padrões, raças para além da branca e questões neurotípicas. Todos esses pontos podem ser abrangidos, pois não há tantas restrições na hora de escrever uma fanfic, dando assim mais liberdade criativa para a história. Quando trazemos essas histórias para o mercado editorial, percebemos que quanto mais essas histórias aparecem na mídia, pessoas marginalizadas por serem minoria encontram seu próprio espaço". 

Os fãs das fanfics


Em meio a sessão de autógrafos de Letícia, uma família se aproxima em meio a tantos outros leitores que vieram de outros estados, com presentes, abraços, lágrimas e até tatuagem em homenagem à autora. No entanto, quatro mulheres chamam minha atenção, todas elas estão trajadas em roupas brancas, não sei se foi um código entre elas ou apenas uma coincidência do destino. 


Elpidia Barbosa chega esbanjando simpatia, dando a Letícia um abraço apertado que, provavelmente, estava guardado há muito tempo e fazendo questão de pedir um autógrafo para sua irmã Rosa que não pôde estar presente. Carinhosamente conhecida como Preta, ela tem 69 anos e é leitora assídua de Our Castle. A auxiliar de serviços gerais conta que começou a ler em 2017, quando descobriu um aplicativo de histórias asiáticas e não saiu mais. 


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Imagem/Acervo Pessoal: Letícia de Azevedo e Elpidia Barbosa no estande da Editora Euphoria.


“Foi minha primeira fanfic, e eu comecei a ler sem muita expectativa. Mas me envolvi tanto com a história de vida dos dois pais solteiros, criando filhos com amor e dignidade. Fiquei muito impactada com a história de vida deles. Se você me perguntar como Our Castle foi significativa para mim, li quatro vezes. A história teve de tudo: Primeiro, amor. Depois, superação, orgulho, humilhação, preconceito, amizade e respeito com todos os personagens.”


Quando pergunto a Letícia sobre o sentimento de transformar suas obras digitais em livro físico, a autora dá uma pequena pausa, pensativa e nostálgica, soltando um suspiro: “É um pouco estranho, já que eu nunca pensei nessa possibilidade, mas também é muito legal! Ver algo que você tanto trabalhou, virando algo físico, é gratificante. As pessoas te enxergam, te tratam diferente. É como se, após tantos anos, eu estivesse, de fato, sendo consagrada na literatura, entrando no hall de pessoas que tanto admirei por toda a minha vida. Agora eu faço parte da mesma prateleira, mesmo que 0,1%.” 

5 comentários


yuanliu kind
yuanliu kind
19 de set.

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yuanliu kind
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yuanliu kind
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yuanliu kind
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yuanliu kind
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